sábado, 2 de agosto de 2014

Será que já não virou doença?

Sinceramente, gostaria de entender o real motivo e o que estimula as pessoas a postarem no facebook fotos do que estão comendo, fazendo, etc. Uma só pergunta: a comida fica mais saborosa?

Ao meu ponto de vista é assustador a maneira como as pessoas se expõem às redes sociais. Diga-se de passagem, 80% da população está mais interessado em postar o que faz, com quem faz e onde faz para as outras pessoas verem (e “curtir”) do que aproveitar o momento que está passando. Preocupo-me com essa geração, principalmente por fazer parte dela. A vida está passando online, as amizades são online, os relacionamentos acompanhados de declarações são online... Até quando isso poderá ser sustentado? Será que já não virou uma doença afetiva?


sábado, 19 de outubro de 2013

Acredito no amor

Todos têm alguns momentos de silêncio, num desses meus momentos, comecei a pensar a respeito do amor, e a maneira como as pessoas amam. Pra alguns, a minha maneira de amar pode parecer patética ou fria demais.. Algumas pessoas amam na vida real, outras preferem o mundo virtual. Sobretudo, acredito no amor e nas mais variadas forma de amar - independente de como e de quem se ama.
Nessas andanças pelos meus pensamentos fiquei imaginando tudo que acontece no nosso dia-a-dia e que talvez a gente não dê tanta importância. Às vezes, um bom dia é uma forma de amor – pode alegrar o dia de uma pessoa. Um sorriso, um aperto de mão, e porque não falar do abraço? Ah, o abraço! O abraço bem dado dispensa qualquer tipo de presente embrulhado e com lindos laços vermelhos. O abraço acalma, ama e cuida. Mas, infelizmente tem gente que tem medo de abraçar, de amar. Tem pessoas que encostam por educação (se é que se pode falar em educação nessas alturas), tem medo de abraçar e gostar. Não entendem que com o abraço não se perde nada, se ganha muito.

Amar faz bem, independente do que se ama. Amem a natureza ou amem as pessoas, tanto faz. Simplesmente amem. Acredito que é isso que move o mundo. Desde uma visão mais ampla – do amor de Deus por nós, até a visão de “amai o próximo como a ti mesmo”.  E não falo do amor com melancolia. De amor apaixonado, só de homem x mulher. Falo do amor fraterno, de “fazer o bem, sem olhar a quem” – afinal, essa também é uma forma de amar. 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Fazer aniversário é legal, eu gosto. É como se todas as pessoas queridas voltassem a ti em sinal de amizade e lindos votos para viver em harmonia. Uma data onde algumas pessoas distantes se aproximam e presentes inesperados surgem. Vim escrever só hoje porque foi o momento que consegui conciliar o tempo para agradecer a todos que se lembraram de mim. Uns lembraram porque tem boa memória e não esquecem datas de aniversário, outros lembraram porque o facebook “avisou”, outros porque eu falei que tava de aniversário e outros porque alguém falou. O que importa nisso tudo é que de alguma maneira se fizeram presentes. Através de mensagens, através de abraços, através de lembranças, através de surpresas, enfim. À todos tenho que dizer meu Muito Obrigada! Afinal, não são todos os dias que a gente faz aniversário. Obrigada de coração a cada um por todas as felicitações dadas.

Meu aniversário? Dia 10 de setembro :)

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Quem são as pessoas dentro e fora da rede social? Observo, particularmente, a troca de personalidade de um universo para o outro. Até amar não é mais tão humano, os relacionamentos virtuais conseguiram passar rapidamente o ciberespaço e se tornaram muito mais legais e reais. Onde começa a construção do castelo de ilusões: o outro é do jeito que eu sempre sonhei (o príncipe ou a princesa do mundo encantado). Logo, é hora de sair das telinhas e conhecer pessoalmente, mas nem todo mundo é o que diz. E agora? Acabou o amor?
A verdade é que somos (em sua maioria) influenciados pela internet, e queremos viver um mundo perfeito: cheio de alegrias, frases com significados profundos, sorrisos, bom dias felizes e com o bom humor sempre em evidência. A pergunta é: até onde isso é aplicável no mundo real? Volto a perguntar... Quem são as pessoas dentro e fora da rede social? Como é difícil conseguir entender é complexidade, esse “vício”. Não digo e não generalizo que todas as pessoas são assim, mas a maioria que está ali é. Tudo que se faz é preciso postar, é preciso contar, espalhar a felicidade a quatro ventos. Mas, pode-se no íntimo talvez, nem ser felicidade. Mas uma necessidade de se mostrar, se aparecer... De se igualar. Deparo-me com situações de ir a alguns lugares, e em mesas de amigos, todos estão juntos fisicamente e separados por um vício vindo da tecnologia: redes sociais nos celulares. “Foto do copo, ou do prato de comida (típico para o instagram), estou em tal lugar com Fulanos”. Ora bolas, se está no lugar com a pessoa... Porque os outros precisam saber instantaneamente?
Em um outro texto meu, escrevi algo voltado ao comportamento humano e falei uma frase, que volto a repetir: as pessoas destroem o mundo e ainda culpam o mundo de estar acabando.


Um pedido: Mais amor por favor!
Beijos e até as próximas palavras

terça-feira, 16 de julho de 2013

Minha irmã é do jeito que eu não pedi pra Deus. É isso aí mesmo, podem rir: Não pedi! Quando eu falo que é tudo que eu não pedi pra Deus, é porque como boas irmãs, nós, na infância, tivemos grandes brigas, gritos, puxões de cabelo, e até laranja voando pra arremessar uma na outra (quase como bumerangue – tal de vai e volta, rs), xingamentos que doíam dizer e ouvir, mais que no auge da briga eram as únicas palavras que restavam, ah... e vale lembrar da maior competição do mundo:  o colo da mãe (e que colo!), rs. Acho que ser irmão é isso mesmo, Deus faz de um jeito extremamente oposto para que quando chegar na fase adulta (que nos encontramos hoje), entendamos que é com as diferenças que se aprende a amar, que é nas dificuldades que se aprender a perdoar e a querer estar junto e perto. E eu, muito mais que uma irmã, tenho a sorte de ter uma amiga. Amigona eu diria! Aquele tipo de amiga pra deitar e ficar quieta sem precisar impressionar com coisa alguma, de amar intensamente sem esperar reciprocidade de amor ou de qualquer ato feito! Ah, amor de irmãos...  porque não dizer amor de anjos!? E como é bom ter uma irmã pra amar, ter alguém com quem dividir as coisas boas e ruins, ter alguém com quem chorar sem receio, mas também alguém pra partilhar bons momentos. Ter alguém que te compreenda mesmo que não te entenda...
Sabe de uma coisa? Irmãos são assim. Por mais que a gente não goste da pessoa ou do jeito que ela é, no fundo a gente ama. E ama mesmo, intensamente. É parte da gente, saiu do mesmo lugar e tem o mesmo sangue. E muito mais que elos sanguíneos tem a afinidade que nos une.




À minha irmã em especial, quero dizer o quanto a amo (que já não deve ser muita novidade) e dizer que esse texto saiu impulsionado por uma foto nossa de infância (tava aqui olhando os álbuns). Espero que não brigue comigo por colocar essa foto, mais eu acho ela muito lindinha – e eu com cara de anjo, como sempre fui hahaha. 

Daria a vida por você se preciso. Te amo mana!!!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Inadequação existencial

Nem sempre se faz a escolha certa, nem sempre escolhemos estar nos caminhos mais iluminados. Vez em quando, por causa da fragilidade que nos rodeia preferimos pegar atalhos que nos levem mais rápido aos caminhos desejados, e de repente descobrimos que não está valendo a pena estar ali ou aqui, que não está valendo a pena viver como está se vivendo e sendo quem não se é. Aliás, será que existe alguma insatisfação maior de ser quem a gente não é? De viver essa inadequação existencial de não alcançar da vida aquilo que verdadeiramente podemos alcançar?
Ouse levantar-se e tome atitudes que te façam feliz. Se você continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar tendo sempre os mesmos resultados.

Deus nunca desistiu de você, não desista Dele.

Bruna...

terça-feira, 4 de junho de 2013

Questionável


Na hora de cantar todo mundo levanta os braços, dispara um sorriso e fala em alto e bom som: “Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também (...)”. Depois, sempre tem aquele amigo mais próximo que não escuta esses discursos, e é obrigado a escutar os discursos de solidão, e se não tem um amigo desse pra alugar os ouvidos, vai para um consultório terapêutico, pra um psicólogo escutar você dizer que queria alguém pra conversar, dormir de conxinha, assistir filme embaixo das cobertas, receber mensagens, telefonemas, troca de amor, carinho e blábláblá. O que eu acho mais engraçado de tudo isso é que as pessoas agem como não gostariam que as pessoas agissem com elas. Em outras palavras, destroem o mundo e ainda culpam o mundo de estar acabando. Mulheres sem mais nenhum pudor, conheceu, transou e tchau. E se o cara não transa, é viado. E homens dizendo por aí que tem mulher (desculpe as palavras) fazendo “cu doce”.  Vai entender? Hora são difíceis demais, outra são muito fáceis. E vice-versa. Isso também é aplicável ao universo feminino, não estou defendendo a raça. As vezes fico pensando como vai ser a geração dos meus netos, ou melhor, nem tão longe, dos meus filhos? Hoje ainda beijam pra depois transar, acho que na próxima geração, já vai se inverter. Se foi uma boa transa, aí sim, pode beijar e conhecer a pessoa. Caso contrário não vale! Será? Questionável e deprimente.
Repetidamente eu falo que as pessoas estão acabando com o mundo. Acabam com o que há de melhor: o amor, o carinho, a vontade, a verdade, a saudade.
Questionável ou não, deprimente ou não, sei que não mudarei o mundo com meia dúzias de palavras, mais essa é uma das coisas que me deixa chocada, confesso.


Beijos e até as próximas palavras.
Bruna.