Muitas vezes pensamos (em sua maioria) que felicidade é só
sorriso no rosto, carro do ano, um bom emprego, ter com
quem sair e se divertir, ou, alguns colegas pra sair pra balada, beber, chegar
em casa, dormir e acordar no domingo com ressaca e entediado porque já falta
pouco pra segunda-feira, e quando começa o Faustão então, vixi... Tédio power,
nível máximo. A gente acha que felicidade é dinheiro no bolso, sem ter rotina e
sem ter nenhum compromisso. Ok! Bom nos primeiros quinze dias de férias, depois
o tédio volta e comprova que a felicidade não tem lógica. Por vezes ela quebra
todas as regras que dela conhecemos. Não adianta procurar resposta, não adianta
procurar culpados ou premiados por ter a felicidade, ninguém o tem, a não ser
nós mesmos, e para nosso próprio bem. Não posso querer achar no outro o que eu
não tenho em mim. Miopia. Não posso querer ser feliz com o outro, se eu não sou
feliz comigo. Não adianta eu querer ser feliz por andar sempre muito bem
vestido, com um bom carro e ter só status. Isso não nos leva muito longe.
Precisamos de riqueza de alma, de coração, de espírito. E é bom que a gente
entenda, que a gente possa aceitar isso e compreender que Deus nunca nos dá as
coisas inteiras. Sempre nos dá em fragmentos, em pequenos pedacinhos, como
quebra-cabeças, cada dia de uma vez, passo-a-passo. Logo, passamos a entender o
quanto somos necessitados de uma força maior... Absoluta. Regente.
Determinante. Que tudo que a gente pode ser e fazer é Nele que está contido...
A pergunta é: Você!! Você pensa em algum fundamento que te faça ser o que é, a
não ser Deus?
A vida é assim. Vez por outra a gente precisa prestar um
pouquinho mais de atenção na música que está sendo tocada. Entrar no ritmo é
uma questão de sabedoria.
ps.: Escrevi o que veio à mente e ao coração. Não sei se
contribui, se gostaram ou se odiaram. Mas, acho que foi um bom desabafo da
minha parte. Um beijo no coração e até as próximas palavras.
