segunda-feira, 29 de julho de 2013

Quem são as pessoas dentro e fora da rede social? Observo, particularmente, a troca de personalidade de um universo para o outro. Até amar não é mais tão humano, os relacionamentos virtuais conseguiram passar rapidamente o ciberespaço e se tornaram muito mais legais e reais. Onde começa a construção do castelo de ilusões: o outro é do jeito que eu sempre sonhei (o príncipe ou a princesa do mundo encantado). Logo, é hora de sair das telinhas e conhecer pessoalmente, mas nem todo mundo é o que diz. E agora? Acabou o amor?
A verdade é que somos (em sua maioria) influenciados pela internet, e queremos viver um mundo perfeito: cheio de alegrias, frases com significados profundos, sorrisos, bom dias felizes e com o bom humor sempre em evidência. A pergunta é: até onde isso é aplicável no mundo real? Volto a perguntar... Quem são as pessoas dentro e fora da rede social? Como é difícil conseguir entender é complexidade, esse “vício”. Não digo e não generalizo que todas as pessoas são assim, mas a maioria que está ali é. Tudo que se faz é preciso postar, é preciso contar, espalhar a felicidade a quatro ventos. Mas, pode-se no íntimo talvez, nem ser felicidade. Mas uma necessidade de se mostrar, se aparecer... De se igualar. Deparo-me com situações de ir a alguns lugares, e em mesas de amigos, todos estão juntos fisicamente e separados por um vício vindo da tecnologia: redes sociais nos celulares. “Foto do copo, ou do prato de comida (típico para o instagram), estou em tal lugar com Fulanos”. Ora bolas, se está no lugar com a pessoa... Porque os outros precisam saber instantaneamente?
Em um outro texto meu, escrevi algo voltado ao comportamento humano e falei uma frase, que volto a repetir: as pessoas destroem o mundo e ainda culpam o mundo de estar acabando.


Um pedido: Mais amor por favor!
Beijos e até as próximas palavras

terça-feira, 16 de julho de 2013

Minha irmã é do jeito que eu não pedi pra Deus. É isso aí mesmo, podem rir: Não pedi! Quando eu falo que é tudo que eu não pedi pra Deus, é porque como boas irmãs, nós, na infância, tivemos grandes brigas, gritos, puxões de cabelo, e até laranja voando pra arremessar uma na outra (quase como bumerangue – tal de vai e volta, rs), xingamentos que doíam dizer e ouvir, mais que no auge da briga eram as únicas palavras que restavam, ah... e vale lembrar da maior competição do mundo:  o colo da mãe (e que colo!), rs. Acho que ser irmão é isso mesmo, Deus faz de um jeito extremamente oposto para que quando chegar na fase adulta (que nos encontramos hoje), entendamos que é com as diferenças que se aprende a amar, que é nas dificuldades que se aprender a perdoar e a querer estar junto e perto. E eu, muito mais que uma irmã, tenho a sorte de ter uma amiga. Amigona eu diria! Aquele tipo de amiga pra deitar e ficar quieta sem precisar impressionar com coisa alguma, de amar intensamente sem esperar reciprocidade de amor ou de qualquer ato feito! Ah, amor de irmãos...  porque não dizer amor de anjos!? E como é bom ter uma irmã pra amar, ter alguém com quem dividir as coisas boas e ruins, ter alguém com quem chorar sem receio, mas também alguém pra partilhar bons momentos. Ter alguém que te compreenda mesmo que não te entenda...
Sabe de uma coisa? Irmãos são assim. Por mais que a gente não goste da pessoa ou do jeito que ela é, no fundo a gente ama. E ama mesmo, intensamente. É parte da gente, saiu do mesmo lugar e tem o mesmo sangue. E muito mais que elos sanguíneos tem a afinidade que nos une.




À minha irmã em especial, quero dizer o quanto a amo (que já não deve ser muita novidade) e dizer que esse texto saiu impulsionado por uma foto nossa de infância (tava aqui olhando os álbuns). Espero que não brigue comigo por colocar essa foto, mais eu acho ela muito lindinha – e eu com cara de anjo, como sempre fui hahaha. 

Daria a vida por você se preciso. Te amo mana!!!