Quem são as pessoas dentro e fora
da rede social? Observo, particularmente, a troca de personalidade de um
universo para o outro. Até amar não é mais tão humano, os relacionamentos
virtuais conseguiram passar rapidamente o ciberespaço e se tornaram muito mais
legais e reais. Onde começa a construção do castelo de ilusões: o outro é do
jeito que eu sempre sonhei (o príncipe ou a princesa do mundo encantado). Logo,
é hora de sair das telinhas e conhecer pessoalmente, mas nem todo mundo é o que
diz. E agora? Acabou o amor?
A verdade é que somos (em sua
maioria) influenciados pela internet, e queremos viver um mundo perfeito: cheio
de alegrias, frases com significados profundos, sorrisos, bom dias felizes e
com o bom humor sempre em evidência. A pergunta é: até onde isso é aplicável no
mundo real? Volto a perguntar... Quem são as pessoas dentro e fora da rede social?
Como é difícil conseguir entender é complexidade, esse “vício”. Não digo e não
generalizo que todas as pessoas são assim, mas a maioria que está ali é. Tudo
que se faz é preciso postar, é preciso contar, espalhar a felicidade a quatro
ventos. Mas, pode-se no íntimo talvez, nem ser felicidade. Mas uma necessidade
de se mostrar, se aparecer... De se igualar. Deparo-me com situações de ir a
alguns lugares, e em mesas de amigos, todos estão juntos fisicamente e
separados por um vício vindo da tecnologia: redes sociais nos celulares. “Foto
do copo, ou do prato de comida (típico para o instagram), estou em tal lugar
com Fulanos”. Ora bolas, se está no lugar com a pessoa... Porque os outros
precisam saber instantaneamente?
Em um outro texto meu, escrevi
algo voltado ao comportamento humano e falei uma frase, que volto a repetir: as
pessoas destroem o mundo e ainda culpam o mundo de estar acabando.
Um pedido: Mais amor por favor!
Beijos e até as próximas palavras