terça-feira, 28 de maio de 2013

Um pedido...

Permitam-me a invasão das palavras, mas, em minha opinião se Deus pudesse sentir inveja, sentiria do dinheiro. Desse amontoado de papéis com valor. As pessoas, em sua grande maioria, vivem reféns disto. É inegável que tudo gira em torno de tal e que trabalhamos para adquirir, até aí ok. Lei da sobrevivência. Mas, míopes e viciados nesse mundo consumista, as pessoas acham que porque conseguem comprar carros do ano, apartamentos, roupas e status, comprarão também a fé, o amor, a saúde, a paz, os amigos e amores e principalmente, a qualidade de vida.
Deparo-me, cada vez que vejo esses jornalecos escancarando as causas das mortes, que em sua grande maioria, diga-se de passagem, 70% dos casos são pelo “bendito” dinheiro. Sem contar os casamentos impulsionados pelo dinheiro a darem certo, que deram errados. Pessoas frutadas em clínicas psiquiátricas porque tem tudo e não são felizes. Jovens reféns de uma tecnologia advinda do dinheiro, do alto consumismo, da liberdade desenfreada dos pais em dar para os filhos, aquilo que não tiveram. Criando a geração para uma vida fácil, que, tendo dinheiro, se tem tudo.
A minha pergunta é: Até quando? Até quando as pessoas vão se matar por “12 reais”?

Vivemos num mundo de muito dinheiro e pouco Deus, de muita ganância e pouca fé, de muita injustiça e pouca paz, de muito ódio e pouco amor.
Queiram ou não, as pessoas precisam parar de se crucificarem e entenderem que nasceram dos pais e no lar que precisavam nascer. Moram onde Deus acha que devem morar, e tem os recursos financeiros de acordo com cada momento da vida. A nossa vida se encolhe ou expande proporcionalmente à nossa fé, ao nosso amor, ao nosso Deus.
Precisamos saber viver nos tempos certos de Deus. Precisamos entender que a semente plantada hoje é o fruto de amanhã.

Um pedido? Mais amor, por favor.